Como somos tendenciosos a pensar, achar algo, já definir sentimentos sobre alguém ou alguma situação mesmo antes de sabermos a real intenção e conclusão.
Isso não é bom, porque cria-se em nós coisas que são desnecessárias e irreais. É a mesma coisa de se criar um monstro que não existe, mas agora ele faz parte da nossa vida. Com isso, começamos a ver, sentir e a agir de acordo com os comandos daquilo que nós mesmos criamos.
Teve um dia pela manhã que estava fazendo a minha devocional em um lugar isolado, sentada no mármore do banco porque estava molhado. Como não queria perder tempo, me sentei na ponta do banco, comecei a ler, e, de repente, dois senhores se aproximaram de mim e começaram a limpar o banco onde eu estava.
Eu pensei, “eu estou sozinha, lendo um livro, e eles vão querer sentar aqui no último banco? Eu não acredito, com certeza eles vão querer conversar, e isso é justamente para roubar o meu tempo. Comecei a ficar com raiva e inquieta ao verem limpar o banco com uma certa lentidão.
Quando terminaram de limpá-lo, eles olharam para mim e falaram:
– “Sente -se aqui minha jovem, porque onde você está irá doer a sua coluna!”
Meu Deus, que ato de gentileza, fiquei tão constrangida pela atitude deles que agradeci e quase os chamei para ficarem conversando comigo…. o melhor foi eles terem me dado 19 anos (gostei mais ainda deles).
Naquela manhã, o Senhor começou a ministrar ao meu coração sobre sentimentos irreais, e achismos que nos guiam para uma rota diferente daquilo que Ele tem para nós. Quantas pessoas nós ficamos com argumentos por achar que elas acham algo, que na verdade não acham? Quantas situações nós não vivemos por achar que iremos ser lesados ou machucados, sendo que tudo o que passamos faz parte do nosso crescimento?
Precisamos parar de criar mundos que não existem e viver verdadeiramente o que é real.